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Antonio Carlos Elizalde Osorio é gaucho de Quaraí, mas mora desde 1957 em Brasilia, onde foi o primeiro advogado a montar escritorio, ainda no Núcleo Bandeirante. Foi Presidente da OAB-DF e Secretário-Geral do Conselho Federal da OAB. É Bacharel em filosofía pela PUC/RS. Advogado a vida inteira (da turma do cinquentenário da faculdade de Porto Alegre, da UFRGS), na maturidade vem publicando coletáneas de prosas e versos, sendo este o seu décimo livro. Em poesia ga-nhou o premio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1993) e na prosa receben da mesma o Premio Anibal Freire (1994), respectivamente pelos livros "O Silencio, e suas raízes" e "Pe9o a palavra pela Ordem". É presidente da Academia Brasiliense de Letras desde 1985, e diretor de sua Revista, já no n° 14. Participa também da diregao da Revista de Poesia e Crítica. Nao é zoólogo, nem platicante de ecologia, mas gosta da beleza e dos diálogos de alguns animais, que motiva-ram as crónicas deste livro.
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Antonio Carlos Elizalde Osorio é gaucho de Quaraí, mas mora desde 1957 em Brasilia, onde foi o primeiro advogado a montar escritorio, ainda no Núcleo Bandeirante. Foi Presidente da OAB-DF e Secretário-Geral do Conselho Federal da OAB. É Bacharel em filosofía pela PUC/RS. Advogado a vida inteira (da turma do cinquentenário da faculdade de Porto Alegre, da UFRGS), na maturidade vem publicando coletáneas de prosas e versos, sendo este o seu décimo livro. Em poesia ga-nhou o premio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1993) e na prosa receben da mesma o Premio Anibal Freire (1994), respectivamente pelos livros "O Silencio, e suas raízes" e "Pe9o a palavra pela Ordem". É presidente da Academia Brasiliense de Letras desde 1985, e diretor de sua Revista, já no n° 14. Participa também da diregao da Revista de Poesia e Crítica. Nao é zoólogo, nem platicante de ecologia, mas gosta da beleza e dos diálogos de alguns animais, que motiva-ram as crónicas deste livro.
Cavalos Desse animal que é a mais bela criaçâo do homem. Do homem sim, porque o corpo te-lo-á criado um sopro de Deus, mas a beleza do animal criou-a o homem. Seja quando trota sereno, ou quando nitre, ou quando galopa conduzindo
o vento. E até quando repousa (tâo raramente) na sombra ou na carroça do lixeiro, continua digno.
Mozart Gato branco. Por incrível
que pareça gostava de música clássica, que ouvia atentamente.
Hold Cami, a égua tordilha esbelta de
minha filha Diva na Hípica, rival dela na graça
do passo e no galope altivo. Na minha memoria se confundem a lividez das lágrimas da menina com a
pelagem de sua morta companheira de vitórias.
Urico
"BESTIARIO LIRICO é um livro de urna excepcional delicadeza de percepçâo da vida e das coisas. Que sutileza a do desvendamento e análise dos sentimentos, atribuidos aos bichos, os quais, a sombra do eu do autor, se transformam em imagens e semelhanças dos homens! Antonio Carlos Osorio consegue criar um estilo, cheio de graça, onde o coloquial e o familiar se transfiguram a luz de toques de erudiçâo e filosofía. Ou simplesmente, de uma ironia que se agacha para ser mais certeira, ou se perde nas brumas do "véu diáfano da fantasia". O BESTIÁRIO é uma obra-prima de poesia e observaçâo, de doçura e lucidez. Uma pequena obra-prima de temura! O autor escreveu um livro de prosa poética, a mais bem tramada, a mais requintada e ingenua, a mais racée - para usar uma palavra da língua do seu poeta predileto, o amador de gatos Baudelaire. De certo modo, ele inventa um género literário, que oscila entre a crónica e o poema, entre o memorialismo e a meditaçâo franciscana. "
AmiindoTrevisan
9788585671075
Vissza